29.1.11

"Com nuanças diferentes, percebemos a influência contínua, progressiva, tirânica que exerce a sociedade sobre nós; adivinhamos a parte do nosso ser que ela conquistou, as deformações que ela impôs a nosso eu; palpitamos por ser absorvidos pelo meio humano que nos cerca e saboreamos a voluptuosidade estranha que nos causa esta espécie de aniquilamento. Livres, apesar de nós, corpo e alma na cidade, passamos do arrebatamento à revolta. O abandono de si mesmo, que faz o encanto do amor, faz também o encanto da vida social."

Nenhum comentário: