20.9.13

"We are an impossibility in an impossible universe."

13.9.13

"Said the voice from afar,
Don't you know it doesn't 
have to be so hard? Waiting for 
everyone else around to agree, 
might take too long

When it won't be so hard,
(it won't be so hard)

(...)
the only one who's really 
judging you is yourself.
Nobody else."

4.9.13

"'No fundo, poderíamos ser como na superfície', pensou Oliveira, 'mas teríamos de viver de outra maneira. E o que quer dizer viver de outra maneira? Talvez viver absurdamente para acabar com o absurdo (...) E por isso lhe ocorria agora aquilo que, na verdade, deveria ter lhe ocorrido logo no início: se alguém não tem domínio sobre si, jamais poderia ter alcançado a singularidade. E, afinal, quem é que se dominava de verdade? Quem é que tinha a perfeita consciência de si, da solidão absoluta que significa nem sequer contar com a própria companhia, que significa ter de entrar num cinema ou num bordel, ou em casa de amigos ou numa profissão absorvente ou, ainda, no matrimônio para estar, pelo menos, só entre os demais? Assim, paradoxalmente, o cúmulo da solidão conduzia ao cúmulo do gregarismo, à grande solidão das companhias alheias, ao homem só na sala de espelhos  e dos ecos. Todavia, pessoas como ele e tantas outras, que aceitavam a si mesmas ou que se rejeitavam, mas conhecendo-se de perto, caíam sempre no pior paradoxo; estar talvez á beira da singularidade e não poder alcançá-la. A verdadeira singularidade feita de delicados contatos, de maravilhosos ajustes com o mundo, não podia ser cumprida por um só lado: a mão estendida deveria receber outra mão, vinda de fora, vinda do outro"."