29.3.24
21.3.24
“I used to think I was the strangest person in the world but then I thought there are so many people in the world, there must be someone just like me who feels bizarre and flawed in the same ways I do. I would imagine her, and imagine that she must be out there thinking of me, too. Well, I hope that if you are out there and read this and know that, yes, it’s true I’m here, and I’m just as strange as you.”
16.3.24
"People are afraid of themselves, of their own reality; their feelings most of all. People talk about how great love is, but that’s bullshit. Love hurts. Feelings are disturbing. People are taught that pain is evil and dangerous. How can they deal with love if they’re afraid to feel? Pain is meant to wake us up. People try to hide their pain. But they’re wrong. Pain is something to carry, like a radio. You feel your strength in the experience of pain. It’s all in how you carry it. That’s what matters. Pain is a feeling. Your feelings are a part of you. Your own reality. If you feel ashamed of them, and hide them, you’re letting society destroy your reality. You should stand up for your right to feel your pain.”
10.3.24
"Mas de vez em quando vinha a inquietação insuportável: queria entender o bastante para pelo menos ter mais consciência daquilo que ela não entendia. Embora no fundo não quisesse compreender. Sabia que aquilo era impossível e todas as vezes que pensara que se compreendera era por ter compreendido errado. Compreender era sempre um erro - preferia a largueza tão ampla e livre e sem erros que era não-entender. Era ruim, mas pelo menos se sabia que se estava em plena condição humana."
10.5.23
22.3.23
19.3.23
24.1.23
3.10.22
14.9.22
"Os farejadores de tragédias estão por
toda parte
, eles se levantam de manhã
e começam a achar as coisas
erradas.
E mergulham
na raiva,
uma raiva que dura até
irem para a cama,
e mesmo assim
se contorcem em sua
insônia,
incapazes de remover
de suas mentes
os pequenos obstáculos
que encontraram.
Eles se sentem contra isso,
é uma trama.
E porque eles estão constantemente
com raiva, eles sentem que
estão sempre
certos.
Você os vê no trânsito
buzinando como selvagens
à menor infração,
xingando ,
espalhando seus
abusos.
Você
os sente nas filas
dos bancos,
nos supermercados,
nos cinemas , eles
apertam
suas costas , estão
nos seus calcanhares ,
estão impacientes por
uma fúria.
Eles estão em toda parte
e em
todas as coisas, essas
almas
violentamente
infelizes .
Na verdade, eles estão com medo,
como eles sempre querem
estar certos , eles constantemente
atacam
...
é um mal
, uma doença
dessa raça.
O primeiro deles
que vi foi
meu pai
e desde então
tenho visto mil pais
desperdiçando suas vidas
com ódio,
jogando suas vidas
no poço cego
e gritando
loucamente."
2.9.22
"Michelet diz que as bruxas surgiram assim. Durante a Idade Média, os homens íam à guerra ou à cruzada, e as mulheres nos campos ficavam completamente sós, isoladas, durante meses e meses, em suas cabanas, e foi assim, a partir da solidão, de uma solidão inimaginável para nós hoje em dia, que elas começaram a falar às árvores, às plantas, aos animais selvagens, ou seja, a entrar…, a…, como dizer?, a inventar a inteligência com a natureza, a reinventá-la. Uma inteligência que devia remontar à pré-história, reatá-la. E as chamaram de bruxas, e as queimaram. […] Foi na floresta que nós, as mulheres, falamos pela primeira vez, que proferimos uma fala livre, uma fala inventada; tudo isso que eu lhe dizia de Michelet, que as mulheres começaram a falar aos animais, às plantas, é uma fala delas, que elas não tinham aprendido. É porque era uma fala livre que ela foi punida, é que, por causa dessa fala, a mulher desistia de seus deveres para com o homem, para com a casa, justamente. É a voz da liberdade, é normal que ela provoque medo.”