3.7.10
"Me perguntam, assim, o que tu achas de tal coisa. Pô, eu não sei o quê que eu acho. Na hora eu acho uma coisa, meia hora depois eu posso achar outra. Eu não tenho opinião definida sobre nada. Não acho que isso seja insegurança. Acho que é abertura, acho que tudo é passível de uma outra interpretação…
Eu fico completamente baratinado quando começam a me perguntar o que vai ser, o que vai acontecer com tal coisa. Sei lá, eu não sei onde é que eu vou estar amanhã. Eu sei o quê que eu tô fazendo hoje, agora, o resto não interessa.
Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo. Não se preocupa nunca em dar amor, sem esperar reciprocidade… Eu perdi, eu tenho consciência absoluta de que eu perdi a oportunidade de amor mais viva e mais profunda que me foi oferecida até hoje. E agora eu não posso fazer mais nada.
A gente tá se perdendo todos os dias, pedindo pra pessoas erradas. Mas o negócio é procurar. A gente não se recusar a se entregar a qualquer tipo de amor ou de entrega. Eu nunca vi por que evitar a fossa. Se a fossa veio é porque ela tinha que vir, o negócio é viver ela e tentar esgotar ela. A gente, quando tenta analisar qualquer problema, sempre vai aprofundando, aprofundando, até que chega nesse fundo que é amor sempre.
Eu consigo me expressar muito melhor escrevendo do que falando. Tem um negócio que eu escrevi aqui nesse conto, é um conto chamado “Apenas uma maçã”: porque é certo que as pessoas estão sempre crescendo e se modificando, mas estando próximas, uma vai adequando seu crescimento e a sua modificação ao crescimento e à modificação da outra. Mas estando distantes, uma cresce e se modifica num sentido e outra noutro, completamente diferente, distraídas que ficam da necessidade de continuarem as mesmas uma para a outra. Uma pessoa quando tá longe vive coisas que não te comunica e tu aqui vive coisas que não comunica a ela. Então vocês vão se distanciando e quando vocês se encontram, vocês vão falar assim: oi, tudo bom e tal, como é que vão as coisas? E aí ele vai te falar por cima de tudo o que ele viveu e, não sei, vai ser uma proximidade distante. Não adianta, no momento que as pessoas se afastam elas estão irremediavelmente perdidas uma pra outra.
A gente sempre procura um amor que dure o mais possível. Procura, procura, talvez tu aches. Pra mim é horrível eu aceitar o fato de que eu tô em disponibilidade afetiva. Esse espaço branco entre dois encontros pode esmagar completamente uma pessoa. Por isso eu acho que a gente se engana, às vezes. Aparece uma pessoa qualquer e então tu vai e inventa uma coisa que na realidade não é. E tu vai vivendo aquilo, porque não agüenta o fato de estar sozinho… Eu me sinto superfeliz quando encontro uma pessoa tão confusa quanto eu…
Quando eu escrevo eu consigo ordenar tudo aquilo que eu penso. Agora, quando eu falo ou quando eu sou, simplesmente, não consigo ordenar nada. Eu sou da maneira mais caótica possível."
29.6.10
(...) Não quero me afogar: Quero beber tua água. Não te negues, minha sede é clara."
26.6.10
25.6.10
24.6.10
23.6.10
22.6.10
19.6.10
18.6.10
12.6.10
Claro, é preciso julgar a si próprio com o máximo de rigidez, mas não sei se você concorda, as coisas por natureza já são tão duras para mim que não me acho no direito de endurecê-las ainda mais."
9.6.10
2.6.10
25.5.10
24.5.10
18.5.10
17.5.10
14.5.10
11.5.10
8.5.10
3.5.10
1.5.10
30.4.10
28.4.10
27.4.10
in my tears, my dreams
don't you want to see her proof?
Life that comes of no harm
you and I, you and I and dominoes, the day goes by...
You and I in place
wasting time on dominoes
a day so dark, so warm
life that comes of no harm
you and I and dominoes, time goes by...
Fireworks and heat, someday
hold a shell, a stick or play
overheard a lark today
losing when my mind's astray
don't you want to know with your pretty hair
stretch your hand, glad feel,
in an echo for your way.
It's an idea, someday..."
teorizo, teorizo ao limite.
e num dia e numa hora que menos esperava, todo o meu racional é consumido por uma desconhecida que vira um eco na minha mente.
24.4.10
22.4.10
20.4.10
19.4.10
untaken opportunities,
to all the paths i didn't take
and all the plans i never made.
(...)
to all the risks i was too scared
and all the love i never dared
to all the friends i never had
and all the things i never said
to all the hands i never held
and every feeling left unfelt
to all the words i didn't hear
to all my loneliness and fear
to all the tears i never cried
to every dream that slowly died
to all sunsets i missed out
to everything i lived without
to life, to love, to luck, to fate,
i won't regret, it's not too late."
18.4.10
15.4.10
do meu rotineiro embate entre um sol em aquário e uma lua em leão, e toda confusão emocional que traz consigo, a segunda opção deve falar mais alto. um pouco de amor-próprio e aceitação das próprias peculiaridades. carregada de um certo orgulho até.
(saturado do estado de incapaz)
14.4.10
12.4.10
9.4.10
7.4.10
5.4.10
3.4.10
31.3.10
27.3.10
23.3.10
19.3.10
15.3.10
11.3.10
5.3.10
28.2.10
23.2.10
20.2.10
18.2.10
4.2.10
30.1.10
"There is no intensity of love or feeling that does not involve the risk of crippling hurt. It is a duty to take this risk, to love and feel without defense or reserve."
"All love is expansion, all selfishness is contraction. Love is therefore the only law of life. He who loves lives, he who is selfish is dying. Therefore love for love's sake, because it is law of life, just as you breathe to live."
10.1.10
24.12.09
17.12.09
16.12.09
7.12.09
1.11.09
2.9.09
"We stand in the middle of a transition where we can't remain standing... The new thing in us, the added thing, has entered into our heart, has gone into its inmost chamber and is not even there any more, is already in our blood... The future enters into us in this way in order to transform itself in us long before it happens."
19.8.09
(com mais viagens, sucessivas ou não, ocorreria a certeza de não pertencer a lugar algum. sem o incessante retorno à uma cidade alheia e íntima)