1.12.13
"He had an insatiable curiosity and compassion for just regular people, very often working-class people or artists or women. In Faces, there were older women who expressed their desires and frustrations and that was just not seen at the time. It was considered embarrassing for an older woman to have anything to say about anything emotional."
28.11.13
26.11.13
31.10.13
"E assim aqui estou, no meio caminho, tendo passado vinte anos —
Vinte anos muito mal gastos, os anos de l'entre deux guerres —
A tentar aprender a usar as palavras, e cada tentativa
É um inteiro recomeço e um diferente tipo de fracasso
Pois apenas se aprendeu a tirar o melhor das palavras
Para aquilo que já não tem de se dizer, ou para a maneira pela qual
Já não se está na disposição de o dizer. E assim cada investida
É um novo começo, uma incursão no inarticulado
Com equipamento gasto sempre pronto a deteriorar-se
Na desordem geral de sentimentos imprecisos,
De indisciplinados pelotões de emoção. E o que há para conquistar,
Por força e obediência, já antes foi descoberto
Uma vez ou duas, ou várias vezes, por homens que não podemos ter esperança
De emular — mas não se trata de competição —
Trata-se apenas da luta para recuperar o que se perdeu
E achou e perdeu outra e outra vez: e agora, sob condições
Que parecem desfavoráveis. Mas talvez nem ganho nem perda.
Para nós, há apenas a tentativa. O resto não é conosco.
A casa é de onde se começa. À medida que envelhecemos
O mundo fica mais estranho, o padrão mais complicado
De mortos e de vivos. Não o momento intenso
Isolado, sem antes nem depois,
Mas uma vida inteira a arder em cada momento
E não a vida inteira de apenas um homem
Mas de velhas pedras que não podem ser decifradas.
Há um tempo para o anoitecer sob a luz das estrelas,
Um tempo para o anoitecer sob a luz do candeeiro
(A noite com o álbum das fotografias).
O amor é mais aproximadamente ele próprio
Quando o aqui e o agora deixam de importar.
Os homens quando velhos deviam ser exploradores
Aqui ou acolá não importa
Temos de estar quietos e quietos mover-nos
Para uma outra intensidade
Para uma ulterior união, um comungar mais fundo
Através do frio escuro e da desolação vazia,
O grito da onda, o grito do vento, as vastas águas
Da procelária e do golfinho. No meu fim está o meu começo."
Vinte anos muito mal gastos, os anos de l'entre deux guerres —
A tentar aprender a usar as palavras, e cada tentativa
É um inteiro recomeço e um diferente tipo de fracasso
Pois apenas se aprendeu a tirar o melhor das palavras
Para aquilo que já não tem de se dizer, ou para a maneira pela qual
Já não se está na disposição de o dizer. E assim cada investida
É um novo começo, uma incursão no inarticulado
Com equipamento gasto sempre pronto a deteriorar-se
Na desordem geral de sentimentos imprecisos,
De indisciplinados pelotões de emoção. E o que há para conquistar,
Por força e obediência, já antes foi descoberto
Uma vez ou duas, ou várias vezes, por homens que não podemos ter esperança
De emular — mas não se trata de competição —
Trata-se apenas da luta para recuperar o que se perdeu
E achou e perdeu outra e outra vez: e agora, sob condições
Que parecem desfavoráveis. Mas talvez nem ganho nem perda.
Para nós, há apenas a tentativa. O resto não é conosco.
A casa é de onde se começa. À medida que envelhecemos
O mundo fica mais estranho, o padrão mais complicado
De mortos e de vivos. Não o momento intenso
Isolado, sem antes nem depois,
Mas uma vida inteira a arder em cada momento
E não a vida inteira de apenas um homem
Mas de velhas pedras que não podem ser decifradas.
Há um tempo para o anoitecer sob a luz das estrelas,
Um tempo para o anoitecer sob a luz do candeeiro
(A noite com o álbum das fotografias).
O amor é mais aproximadamente ele próprio
Quando o aqui e o agora deixam de importar.
Os homens quando velhos deviam ser exploradores
Aqui ou acolá não importa
Temos de estar quietos e quietos mover-nos
Para uma outra intensidade
Para uma ulterior união, um comungar mais fundo
Através do frio escuro e da desolação vazia,
O grito da onda, o grito do vento, as vastas águas
Da procelária e do golfinho. No meu fim está o meu começo."
28.10.13
4.10.13
1.10.13
20.9.13
13.9.13
4.9.13
"'No fundo, poderíamos ser como na
superfície', pensou Oliveira, 'mas teríamos de viver de outra maneira. E
o que quer dizer viver de outra maneira? Talvez viver absurdamente para
acabar com o absurdo (...) E por isso lhe ocorria agora aquilo que, na verdade, deveria ter
lhe ocorrido logo no início: se alguém não tem domínio sobre si, jamais
poderia ter alcançado a singularidade. E, afinal, quem é que se dominava
de verdade? Quem é que tinha a perfeita consciência de si, da solidão
absoluta que significa nem sequer contar com a própria companhia, que
significa ter de entrar num cinema ou num bordel, ou em casa de amigos
ou numa profissão absorvente ou, ainda, no matrimônio para estar, pelo
menos, só entre os demais? Assim, paradoxalmente, o cúmulo da solidão
conduzia ao cúmulo do gregarismo, à grande solidão das companhias
alheias, ao homem só na sala de espelhos e dos ecos. Todavia, pessoas
como ele e tantas outras, que aceitavam a si mesmas ou que se
rejeitavam, mas conhecendo-se de perto, caíam sempre no pior paradoxo;
estar talvez á beira da singularidade e não poder alcançá-la. A
verdadeira singularidade feita de delicados contatos, de maravilhosos
ajustes com o mundo, não podia ser cumprida por um só lado: a mão
estendida deveria receber outra mão, vinda de fora, vinda do outro"."
28.8.13
13.8.13
27.7.13
19.7.13
14.7.13
30.6.13
22.6.13
31.5.13
"Within our lifetimes, we've marveled as biologists have managed to look
at ever smaller and smaller things. And astronomers have looked further
and further into the dark night sky, back in time and out in space. But
maybe the most mysterious of all is neither the small nor the large:
it's us, up close. Could we even recognize ourselves, and if we did,
would we know ourselves? What would we say to ourselves? What would we
learn from ourselves? What would we really like to see if we could stand
outside ourselves and look at us?"
29.5.13
25.5.13
13.5.13
7.5.13
3.5.13
17.4.13
"Solitary. But not in the sense of being alone. Not solitary in the way
Thoreau was, for example, exiling himself in order to find out where he
was; not solitary in the way Jonah was, praying for deliverance in the
belly of the whale. Solitary in the sense of retreat. In the sense of
not having to see himself, of not having to see himself being seen by
anyone else."
"Every book is an image of solitude. It is a tangible object that one
can pick up, put down, open, and close, and its words represent many
months if not many years, of one man’s solitude, so that with each word
one reads in a book one might say to himself that he is confronting a
particle of that solitude."
16.4.13
"I’ve never seen an exploding helicopter. I’ve never seen anybody go and
blow somebody’s head off. So why should I make films about them? But I
have seen people destroy themselves in
the smallest way. I’ve seen people withdraw. I’ve seen people hide
behind political ideas, behind dope, behind the sexual revolution,
behind fascism, behind hypocrisy, and I’ve myself done all these things.
In our films what we are saying is so gentle. It’s gentleness. We have
problems, terrible problems, but our problems are human problems."
11.4.13
8.4.13
"I
think that what a person normally goes to the cinema for is time: for
time lost or spent or not yet had. He goes there for living experience;
for cinema, like no other art, widens, enhances and concentrates a
person’s experience—and not only enhances it but makes it longer,
significantly longer. That is the power of cinema: ‘stars’, story-lines
and entertainment have nothing to do with it."
4.4.13
29.3.13
"Am I in love? ― yes, since I am waiting. The other one never waits. Sometimes I want to play the part of the one who doesn’t wait; I try to busy myself elsewhere, to arrive late; but I always lose at this game. Whatever I do, I find myself there, with nothing to do, punctual, even ahead of time. The lover’s fatal identity is precisely this: I am the one who waits."
19.3.13
"Impossible, I realize, to enter another’s solitude. If it is true that
we can ever come to know another human being, even to a small degree, it
is only to the extent that he is willing to make himself known. A man
will say: I am cold. Or else he will say nothing, and we will see him
shivering. Either way, we will know that he is cold. But what of the man
who says nothing and does not shiver? Where all is intractable, here
all is hermetic and evasive, one can do no more than observe."
1.2.13
17.1.13
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