19.12.11
17.12.11
14.12.11
13.12.11
11.12.11
7.12.11
6.12.11
30.11.11
27.11.11
25.11.11
23.11.11
22.11.11
20.11.11
18.11.11
16.11.11
9.11.11
7.11.11
6.11.11
3.11.11
31.10.11
30.10.11
27.10.11
24.10.11
23.10.11
20.10.11
There is much to be said for contentment and painlessness, for these bearable and submissive days, on which neither pain nor pleasure is audible, but pass by whispering and on tip-toe. But the worst of it is that it is just this contentment that I cannot endure. After a short time it fills me with irrepressible hatred and nausea. In desperation I have to escape and throw myself on the road to pleasure, or, if that cannot be, on the road to pain.
For what I always hated and detested and cursed above all things was this contentment, this healthiness and comfort, this carefully preserved optimism of the middle classes, this fat and prosperous brood of mediocracy.
”18.10.11
12.10.11
11.10.11
10.10.11
7.10.11
5.10.11
27.9.11
22.9.11
19.9.11
14.9.11
13.9.11
11.9.11
9.9.11
6.9.11
5.9.11
4.9.11
28.8.11
24.8.11
23.8.11
22.8.11
21.8.11
18.8.11
14.8.11
1.8.11
28.7.11
22.7.11
17.7.11
14.7.11
4.7.11
3.7.11
1.7.11
At a better pace, slower and more calculated, no chance of escape
Calm fitter, healthier and more productive, a pig in a cage on antibiotics"
29.6.11
28.6.11
26.6.11
22.6.11
e criar é estar vivo,
se estar vivo é encontrar,
e encontrar, na verdade, é reencontro,
se reencontro é privilegiar,
e privilegiar na verdade é esquecer,
posso resumir, de uma forma apressada, claro, todo o meu processo de escrever como um ato de esquecimento..
eu escrevo justamente porque esqueço..
esqueço tudo o que aconteceu.. tudo o que acabou de acontecer.. tudo o que está acontecendo justamente agora..
você sabe... estou aqui nesse café todas as noites,
como em uma espera, uma ante sala, um andar abaixo, quase como* (trecho não identificado da gravação)
eu escrevo porque é a melhor forma de se aproximar,
estar perto e não visível,
quase um desenho sonoro
você se lembra do bill evans?
vc se lembra daquelas noites no village?
ele falava daquele livro, lembra? aquele livro...
(nesse momento somos interrompidos por um grupo de amigos de jim)
vc ainda quer falar da escrita, cara? mas eu gosto mais é dos quadros..
bem.. eu escrevo.. eu escrevo porque essa foi (e sempre será) a melhor forma de não dizer..
de ocultar - tudo que se expressa aqui já é o desvio..
tudo que se representa já é limitado, vc sabe..
aquilo que sinto,
aquilo que trago aqui dentro de mais profundo,
isso eu ignoro e nunca poderei mostrar...
quando faço um filme, eu tento encarar todo esse processo como uma espécie de recordação..
eu visito as possíveis locações como se fossem vestígios de um lugar em que eu já estive..
eu olho atentamente para os atores buscando alguma sintonia improvável..
eu nunca quero o ator disponível, eu não quero aquele intérprete que quer trabalhar comigo..
eu quero justamente o que me diz não,
aquele que me ignora, que nunca me viu, que não pretende nada, que está isolado no bar pensando nas apostas que fez,
que não voltou ainda pois provavelmente não há para onde voltar..
e eu odeio terminar todo esse processo..
odeios a idéia de terminar um filme.. gosto do fotograma um a um.. gosto de ficar horas e horas no material bruto..
ali há uma música que dificilmente poderá ser ouvida novamente..
quando fiz o "blue in green", o evans me chamava toda noite.. não tinha energia elétrica na casa dele, não tinha mais bebidas, não tinha nada naquele apartamento..
a namorada dele o abandonou... a gente chegava do village e ele ficava tocando bach.. tinha uma ou outra vela por ali, vc sabe... um monte de livro de filosofia jogado...
ele me falava de uma garçonete pela qual ele se apaixonou...
mas havia tanta tristeza naquela paixão... tanta tristeza... não sei..
eu vi a dor mais profunda nos olhos daquele homem.
eu vi a solidão mais silenciosa..
afinal ele tocava todas as noites naquela época e tudo o que eu podia ouvir era o silêncio"
21.6.11
17.6.11
16.6.11
13.6.11
12.6.11
9.6.11
8.6.11
7.6.11
3.6.11
31.5.11
27.5.11
25.5.11
24.5.11
23.5.11
21.5.11
don’t let it be clubbed into dank submission.
be on the watch.
there are ways out.
there is a light somewhere.
it may not be much light but
it beats the darkness.
be on the watch.
the gods will offer you chances.
know them.
take them.
you can’t beat death but
you can beat death in life, sometimes.
and the more often you learn to do it,
the more light there will be.
your life is your life.
know it while you have it.
you are marvelous
the gods wait to delight
in you."
20.5.11
Pode-se dizer algo no gênero sobre a pós-modernidade e a sua situação social? Nosso tempo é o do desaparecimento do sentido da história - o sistema social contemporâneo, pouco a pouco, perde sua capacidade de preservar o próprio passado e começa a viver num presente perpétuo, numa perpétua mudança que apaga as tradições que as formações sociais anteriores, de uma maneira ou de outra, tiveram de preservar.
Vimos que existe um modo pelo qual a pós-modernidade repercute e reproduz a lógica da sociedade de consumo. O importante é saber se existe uma forma de resistência a essa lógica. Tal questão, todavia, permanece em aberto."
19.5.11
18.5.11
17.5.11
16.5.11
15.5.11
14.5.11
13.5.11
12.5.11
9.5.11
8.5.11
5.5.11
Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida."
4.5.11
3.5.11
2.5.11
28.4.11
24.4.11
23.4.11
"perdeu o rumo quando perdeu
seu sentido de identidade.
e isso aconteceu há muito tempo.
por isto sempre precisa de provas,
provas de que ainda existe.
trata suas historias e experiências
como ovos crus,
como se apenas você
experimentasse as coisas.
por isso fica tirando essas fotos
para provar depois que foi
"você" quem realmente viu algo.
por isso veio.
assim alguém escutaria...
...te escutaria e às suas histórias
que você realmente conta a si mesmo.
como se só a fuga não fosse suficiente."
21.4.11
you say you'ld like to see me try, climbing
you pick the place and I'll choose the time
and I'll climb the hill in my own way
just wait a while for the right day
and as I rise above the tree-line and the clouds
I look down, hearing the sounds of the things you've said today"
20.4.11
18.4.11
- Well, what am I supposed to do?
- What do you think? You can do anything, you lucky bastard, you're alive. What's a little pain compared to that?
- It can't be so simple.
- What if it is?"
15.4.11
13.4.11
12.4.11
11.4.11
10.4.11
9.4.11
8.4.11
6.4.11
5.4.11
4.4.11
1.4.11
31.3.11
30.3.11
18.3.11
15.3.11
13.3.11
8.3.11
7.3.11
5.3.11
I keep forgetting the smell of the warm summer air
I live in a town where you can't smell a thing
You watch your feet for cracks in the pavement
High up above aliens hover
Making home movies for the folks back home
Of all these weird creatures who lock up their spirits
Drill holes in themselves and live for their secrets
They're all uptight"
"Estava cansado de si mesmo, dos seus estéreis pensamentos e visões. A vida, um poema?... Não quando se passava a vida a poetar em vez de vivê-la. como ficava oca, então, como ficava vazia, vazia, vazia! Essa perseguição constante do próprio eu, no rastro das próprias pegadas – e em círculo, naturalmente...
Essa comédia simulada: fingir que se atira à corrente da vida e ao mesmo tempo ficar ali agarrado ao anzol, pescando-se a si próprio neste ou naquele curioso disfarce... Ah, se a vida quisesse submergi-lo... A vida, o amor, a paixão, de modo que ele não mais precisasse poetizá-la, porém apenas – em estado de poesia – vivê-la!"
3.3.11
1.3.11
20.2.11
I twitch and I salivate like with myxomatosis
You should put me in a home or you should put me down
I got myxomatosis
I got myxomatosis
Yeah no one likes a smart ass but we all like stars
But that wasn't my intention, I did it for a reason
It must have got mixed up
Strangled beaten up
I got myxomatosis
I got myxomatosis
I don't know why I
Feel so tongue-tied"
16.2.11
15.2.11
9.2.11
8.2.11
6.2.11
Aí, como sempre, as soluções serão individuais. Os mais lúcidos, ao se anteciparem ao século XXI, adotarão, ainda que artificialmente, uma atitude positiva.
Ainda que não sejam os únicos responsáveis, políticos e publicitários contribuem para a crise com sua obsessão em corromper o vocabulário cotidiano.
A palavra ternura utilizada nos slogans tornou-se odiosa e inutilizável numa conversa sincera. A mesma coisa com a palavra sensibilidade.
Por causa dessas pessoas malfazejas e daninhas, preparemo-nos para viver sem ternura e sem sensibilidade, resistindo e rejeitando com um gesto firme sua mão estendida."
How should it not be difficult for us?"