20.8.08
"Yes, it's necesary to break all rules. And to push imagination into the abyss... That's what I think, and I try to obey it. But not always with full satisfaction... I try to get better. I have a plan, but no arrival point. And I don't want it. (...) Todas las reglas existen para ser violadas. Otra vez."
11.8.08
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Essas imagens, entretanto, uma vez assimiladas em nossas mentes, deixam de ser estáticas; tornam-se dinâmicas e fluidas e mesclam-se ao que somos, pensamos e fazemos. Nosso imaginário reage diante das imagens visuais diante das nossas concepções de vida, situação sócio ecônomica, ideologia, conceitos e pré conceitos.
Não obstante todo o conhecimento e experiência que temos acumulado diante de nossas vidas - que injetamos quando de nossa leitura das imagens - necessitamos ainda recorrer à imaginação. Por outro lado, somos seres carregados de emoção. E, felizmente nossas emoções não são programadas, nossas reações emocionais podem ser, em função dos estímulos externos, imprevisíveis. Ainda bem que é assim, caso contrário seriamos robôs, replicantes.
É por tudo isso que o conteúdo das imagens visuais provoca em cada um de nós impactos diferentes; em função disso, também, é impossível haver 'interpretações -padrão' sobre o que se vê registrado nas imagens.
A imagem fotográfica é o relê que aciona nossa imaginção para dentro de um mundo representado ( tangível ou intagível), fixo na sua condição documental, porém moldável de acordo com nossas imagens mentais, nossas fantasias e ambições, nossos conhecimentos e ansiedades, nossas realidades e nossas ficções. A imagem fotográfica ultrapassa, na mente do receptor, o fato que representa."
10.8.08
6.8.08
"A arte da câmera deve ser totalmente destituída de lógica. O vazio lógico deve estar presente para que o espectador aplique a ele sua própria lógica e o trabalho, de fato, se forme diante dos olhos do espectador. Assim torna-se um reflexo direto da consciência, da lógica, da moral, da ética e do gosto do espectador. A obra deveria atuar como um mecanismo de realimentação para o espectador compor a maquete de si mesmo."
3.8.08
Lucas, quien no por casualidad se hace llamar reconstruction, subvierte convenciones. Sin embargo, no es ésa su valentía. Lucas es valiente porque sueña y, como un rastreador, nos señala la senda para entrar en el sueño.
Tampoco es casual que administre uno de los grupos de fotografía más alucinados de Flickr: alan’s psychedelic breakfast, lema tomado del título de una canción del mejor disco de Pink Floyd, Atom Heart Mother.
Sostiene y ejerce la idea de que el arte “no es de ningún modo un objetivo, sino un punto de vista personal”, preñado de “insconstancia y extrañeza”. Por eso, porque está mareado de vida, prefiere la ambigüedad al realismo basto del documentalismo, la sugestión al simple auto de fe de la realidad.
Le he visto crecer de un manera prodigiosa, a una velocidad tan extrema que todos nos hemos quedado petrificados en su estela. En el camino lo ha roto todo, incluso su propia seguridad, para ofrecernos la vista sesgada, implosiva y surreal de lo cotidiano, el envés de lo que ven los ojos.
Sigo pensando en Guimarães Rosa, de cuyo nacimiento se celebra estos días el centenario (sin que en España, siempre tan ajenos a nuestros hermanos lusistas y brasileños, nos demos por enterados). Acaso Lucas haría suya esta formulación del autor de Grande Sertão: Veredas:
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranqüilos e escuros
como o sofrimento dos homens"